É a abertura central da íris. A pupila sofre variações em seu tamanho de acordo com algumas situações. Um exemplo é a variação que ocorre conforme a intensidade de luz no ambiente. Quando o ambiente está muito iluminado, ocorre uma tentativa de restringir a quantidade de luz que entrará no olho, a fim de evitar lesões na retina. Com isso, há uma contração do músculo constritor da íris, que fica mais aparente, e a pupila fica contraída, bem pequena. Este fenômeno é conhecido como miose.
Em contrapartida, quando o ambiente está pouco iluminado, esse mesmo sistema se encarrega de fazer com que o máximo possível de luz entre no olho, para que ocorra a formação adequada das imagens. Com isso, ocorre ação dos músculos dilatadores da íris e a pupila fica dilatada. Este fenômeno é conhecido como midríase.
Existem outras situações que também podem modificar o diâmetro da pupila, como o uso de algumas drogas, a aplicação de alguns colírios e até mesmo quando há lesões cerebrais, sendo esse um dos sinais indicativos desse tipo de lesão em acidentes.
Por: Santusa Pereira Santana
Farmacêutica
Membro e Fundadora do Grupo de Farmacêuticos Atuantes em Oftalmologia de Minas Gerais
Especialista em Engajamento de Profissionais e Pacientes para o Uso Correto de Medicamentos e Cuidados Coordenados (Redes de Atenção) em Saúde